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Endometriose, como lidar?

ENDOMETRIOSE, COMO LIDAR?


Hoje sabemos que a endometriose está cada vez mais comum e, embora as causas ainda sejam desconhecidas,  sugere-se que a vida moderna, estresse em excesso, sedentarismo e hábitos alimentares inadequados, contribuam para o desenvolvimento da doença, pois, entre outras coisas, esses fatores também afetam a imunidade da mulher.
Pensando nisso, a Dra. Denise Vasconcelos, ginecologista e obstetra, veio esclarecer um pouco mais sobre essa realidade feminina. Está super interessante!
endometriose
foto: mdsaude.com.br

“A endometriose é uma doença crônica que atinge 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva. Caracteriza-se pela presença de tecido endometrial, que reveste o útero, fora da cavidade uterina e, no caso da endometriose, esse tecido pode se localizar no ovário, trompas, septo retovaginal, intestino, bexiga e em áreas não-genitais (por ex. pulmões).
Existem várias teorias que tentam explicar a endometriose, mas nenhuma é conclusiva. As mais aceitas são a teoria da metaplasia celômica, em que o tecido peritoneal (que reveste a cavidade abdominal internamente) se diferencia em endométrio; e a outra é a menstruação retrógrada; onde há refluxo de células endometriais para a cavidade abdominal através das trompas, no período menstrual. Essas células podem estar depositadas em qualquer parte da cavidade abdominal e, nesse local, causam uma reação inflamatória e cicatricial.
O principal sintoma é a dor. Uma dor que coincide com os ciclos menstruais e que se torna mais forte, mais freqüente e cada vez mais limitante, à medida que a doença avança e causa mais inflamação e fibrose. Como a dor é um sintoma inespecífico, observa-se um atraso no diagnóstico da endometriose em até 7-8 anos.
Com o tempo, somam-se outros sintomas como dor lombar, dor nas relações sexuais, dor ou sangramento à defecação, dor ao urinar, etc. Quanto mais profunda for a lesão, mais intensa será a dor. Por outro lado, existem casos assintomáticos. Algumas mulheres podem ser portadoras de pequenos focos de endometrioses e não terem sintomas, apenas serem diagnosticadas durante um ultrassom de rotina ou laparoscopia para laqueadura tubária, por exemplo.
O diagnóstico é feito pelos sintomas, exame ginecológico (que pode identificar algum nódulo da doença ou algum ponto específico de dor), ultrassonografia, ressonância magnética, exames laboratoriais. O padrão-ouro é a videolaparoscopia onde, além da visão direta das lesões pode-se realizar biópsias e extrair ao máximo a doença. O tratamento ideal é a combinação clínica e cirúrgica e deve ser iniciado o mais cedo possível, assim que é diagnosticada a doença. Dessa forma, consegue-se minimizar as sequelas e tentar preservar a fertilidade dessa mulher.”
http://www.queridavidasaudavel.com.br/
Dep. de Saúde IASD Costa e Silva

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