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A autoestima muda tudo em nossos filhos

A autoestima muda tudo em nossos filhos


Heloísa Noronha. Ilustrações Marcelo Cipis

Ilustração Marcelo Cipis

















A autoestima é fundamental para conseguir qualquer coisa na vida. 
Afinal, ela dá estrutura para a nossa existência. 
Quem se gosta e se aceita do jeito que é – com qualidades e defeitos – tem mais chances de ser feliz. 
E auxiliar um filho a elaborar o amor próprio e a autoconfiança, desde o berço, é a maior demonstração de afeto que os pais podem (e devem) dar. 
Há muitas formas de se fazer isso, mas as principais, segundo a pesquisadora em desenvolvimento humano Elvira Souza Lima, autora de A Criança Pequena e Suas Linguagens (Ed. Sobradinho), estão nos detalhes. 
“Os pontos mais importantes a se pensar são disponibilidade emocional, reconhecimento das posturas positivas e, principalmente, valorizar sempre o processo que conduz às pequenas conquistas, nunca o resultado final”, afirma a especialista, que tem formação em neurociência, psicologia, antropologia e música. 
Veja, a seguir, sugestões de pais e outros experts sobre como incentivar a autoestima do seu filho.

1. Cuide da própria autoestima
As crianças são como esponjas – absorvem tudo o que vêm dos pais. 
Dessa forma, quem não se sente bem na própria pele corre o risco de transmitir o sentimento de autodepreciação para os filhos. 
“É preciso trabalhar a baixa autoestima internamente, focando nas qualidades e aceitando os defeitos, ou até com a ajuda de um profissional, via terapia, para evitar educar a criança com esse peso”, diz Miriam Ribeiro, que ocupa o cargo de presidente do Departamento Científico de Saúde Mental da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

2. Dê força nas dificuldades
Para demonstrar sua alegria com a superação dos pequenos, a pesquisadora Elvira Souza Lima aconselha usar os cinco sentidos. 
“Sorria, elogie, dê um olhar carinhoso, abrace... Tudo isso mostra o quanto você está disponível para amar e ajudar seu filho”, diz. 
Ela sugere, ainda, lançar mão dos momentos de lazer e brincadeiras para ensinar valores importantes, como socialização, confraternização, resiliência e espírito competitivo. 
E tente resistir à vontade de fazer as coisas por seu filho – se fizer isso, você estará tirando dele a oportunidade não só de evoluir, mas de se sentir realizado. Siga esse exemplo: 
     - “Quando meu filho se acha incapaz de fazer algo, eu digo que ele vai conseguir, sim, e dou exemplos de coisas que já conseguiu”, diz a microempresária Cassia Santos, 40 anos, mãe de Ivo, 4. 
     Nem é preciso dizer que o filho se anima, tenta novamente e sai vitorioso na maior parte das vezes.

3. Diga o quanto o ama

Segundo a pediatra Miriam Ribeiro de Faria Siqueira, coordenadora técnica da neonatologia do Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes A. Silva (SP), um recém-nascido já é capaz de compreender as palavras carinhosas da mãe. 
“É claro que ele nem entende como idioma, mas o som da voz materna transmite o afeto”, afirma. 
Assim, desde o berço, sempre que puder diga ao seu filho que o ama, que ele foi muito desejado, que ele é tudo para você... Mesmo. 
“As frases amorosas geram a sensação de aceitação, fundamental para a construção da autoestima”, completa Miriam.

4. Estimule sua individualidade

Ele quer pintar a nuvem de vermelho e a galinha de roxo? E daí? “O uso da cor é cultural”, afirma Elvira Souza Lima. 
“Os índios, por exemplo, dizem que a árvore é verde de dia e preta de noite. 
Tudo depende do reflexo.
” Segundo a especialista, os desenhos jamais devem ser direcionados, pois revelam estados internos da alma. 
Deixe a criança livre para fazer o que quiser. 
“Costumo colar na parede todos os desenhos que meus filhos fazem. 
E mostro, nos livros que coleciono sobre grandes pintores, que cada pessoa desenha de um jeito”, conta a diretora de arte Carla Rodrigues Alves, 33 anos, mãe de Yasmin, 5, e de Davi, 3. 
Os dois também escolhem as roupas que usam. 
Já a assessora de imprensa Vanessa Rodrigues, 34 anos, mãe de Sofia e de Cecília, 1 ano e 7 meses, vai contra a sedutora mania de transformar as gêmeas em cópia fiel uma da outra. 
“Por serem univitelinas, valorizamos ainda mais a individualidade de cada uma. 
Elas só dividem a babá e os parentes. 
Cada uma tem seu objeto, sua roupa, seu boneco predileto. 
Tudo é separado. 
Elas podem ser semelhantes, mas têm personalidades diferentes.”

5. Toque-o

E não basta dizer “eu te amo” com sinceridade e carinho. 
Para se sentirem amados, protegidos, queridos, filhos necessitam de abraços, beijos, carinhos, um afago nos cabelos ou nas mãos. 
Esse conselho serve para a vida toda – inclusive para a idade adulta. 
É óbvio que os adolescentes agem de maneira mais distante e arredia, mas, mesmo nessa fase conturbada, nunca deixe de demonstrar o que sente com gestos.

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI275848-18482,00.html
Departamento de Saúde - IASD Costa e Silva

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