Anemia
Anemia (do grego ἀναἷμαia significando "sem sangue") é uma doença em que a capacidade do sangue em transportar oxigênio para os tecidos está reduzida, seja pela redução de eritrócitos (hemácias) seja pela redução de hemoglobina. Essa falta de oxigênio nos órgãos é conhecida como hipoxia.
Sinais e Sintomas:
Os sintomas mais comuns em casos mais leves são:
- Cansaço, fraqueza e indisposição;
- Dificuldade de concentração e falta de memória;
- Problemas respiratórios;
- Batimentos cardíacos acelerados;
- Pele pálida;
- Problemas menstruais;
- Distúrbios de apetite;
- Mal estar, tontura e naúsea.
Dependendo da gravidade do quadro, da sua velocidade de instalação, dos níveis de hemoglobina e dos sinais e sintomatologia da doença que causou a anemia. Podem ocorrer também3 :
- Queda de cabelo, unhas fracas e quebradiças,
- Esclerótica azulada, pele seca;
- Sonolência e dor de cabeça;
- vertigens, atordoação, desmaio;
- Taquicardia (ritmo do coração acelerado);
- Claudicação (dores nas pernas), inchaço nas pernas;
- Dispneia (falta de ar);
- Inapetência (falta de apetite) ocorre frequentemente em crianças;
- Queilite angular (inflamação da boca), atrofia de papilas linguais.
- Depressão nervosa (perda de prazer em atividades), perda do interesse sexual;
- Pica (comer objetos não-digeríveis);
O consumo de alimentos ricos em ferro é essencial para a prevenção da anemia por deficiência de ferro. Importante diferenciar entre alimentos contendo ferro na forma heme (origem animal) e não-heme (origem vegetal), sendo que os primeiros têm maior aproveitamento (em torno de 30%) que os últimos (em torno de 10%).
Há importante relação da absorção do ferro com a dieta, com fatores contribuintes para sua maior absorção (pH ácido do estômago, vitamina C, proteína da carne) e os que a prejudicam (cereais - efeito quelante, chás, café, refrigerantes, proteína do leite e do ovo)
Diagnóstico:
Epidemiologia:
No Brasil entre 1996 e 2007 cerca de 53% das crianças menores de 5 anos estavam com déficit de ferro (anemia ferropriva), principalmente nas menores de 2 anos. 5 Em 1997, o Ministério da Saúde brasileiro tornou obrigatória a fortificação das farinhas de milho e trigo com ferro e ácido fólico, por serem alimentos de fácil acesso a toda população, porém o maior consumo de alimentos pobres em nutrientes como refrigerantes e salgadinhos colaborou para o agravamento da situação.
Em 2006 uma pesquisa governamental mostrou que os índices entre crianças são piores no Sudeste (21%) e Nordeste (19%). Entre mulheres de 15 a 49 anos a prevalência é de cerca de 30%, sendo mais comum nas áreas urbanas do que nas rurais.6
Em Portugal a anemia também é elevada em bebês chegando a 42% dos menores de dois anos. 7
Tratamento:
O tratamento deve ser direcionado à causa de base, ou seja, à condição que leva ao quadro anêmico. Podem ser usados suplementos de sulfato de ferro, fumarato de ferro ou gluconato ferroso em comprimido, em soro ou por transfusão de sangue dependendo da gravidade, urgência e da causa. É importante investigar as causas, pois úlceras e cânceres no estômago ou intestinos podem causar perda de sangue e levar a anemia. Faltas de outras vitaminas e sais minerais também podem resultar em falta de ferro no sangue.
Oxigenoterapia hiperbárica pode ser necessária caso a transfusão sanguínea não possa ser feita, seja por motivos médicos ou por religiosos (como no caso de Testemunhas de Jeová).8http://pt.wikipedia.org/wiki/Anemia
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